Dínamo
We Stand for Human Rights!!
Título do projeto
We Stand for Human Rights!
Duração
01-11-2014 | 31-01-2016
Cofinanciamento
Domínio B - Promoção dos valores democráticos, incluindo a defesa dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e da luta contra as discriminações
Programa Cidadania Ativa – EEA Grants – Gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian
Promotor
Dínamo – Associação de Dinamização Sócio-Cultural
Parceiros
Responsável pelas ações implementadas na Escola Superior de Educação de Lisboa, apoio na revisão da tradução portuguesa da versão de 2012 do manual ‘COMPASS - Manual for human rights education with young people’, apoio na cooperação com outras instituições do ensino superior.
Responsável pelo apoio na planificação da Formação Nacional de Formadores em Educação para os Direitos Humanos e na planificação da Conferência Nacional em Educação para os Direitos Humanos.
Para além dos parceiros formais a Dínamo conta também com um grupo de parceiros operacionais a nível local, nacional e internacional como o Grupo 19 – Sintra da Amnistia Internacional, a rede internacional DARE – Democracy and Human Rights Education in Europe e a Câmara Municipal de Lisboa.
O projeto foi oficialmente recomendado pelo Conselho da Europa
Meta & Objetivos
O projeto visa fortalecer o mainstream da Educação para os Direitos Humanos a nível nacional alargando duma forma significativa o leque de atores sociais e promovendo uma melhor cooperação entre o sistema de ensino superior e ONG.
O projeto e as organizações envolvidas comprometeram-se a alcançar os seguintes objetivos:
- Criar a versão portuguesa do manual ‘COMPASS - Manual for human rights education with young people’ do Conselho da Europa
- Desenvolver as competências de trabalhadores socioeducativos na área da Educação para os Direitos Humanos
- Promover e contribuir ao debate sobre a Educação para os Direitos Humanos a nível nacional
- Reforçar a rede nacional de organizações e profissionais ativos na Educação para os Direitos Humanos
- Capacitar o Instituto Politécnico de Lisboa como ator-chave na Educação para os Direitos Humanos em Portugal
Atividades
Em Portugal o projeto cria as condições para implementar as seguintes atividades:
Componente 1 - Capacitação na Escola Superior de Educação de Lisboa
- Ações de sensibilização e promoção dos Direitos Humanos na Escola Superior de Educação, implementadas pelos participantes na formação em Direitos Humanos com o apoio da equipa educativa
- Seminário ‘Dimensões da Educação para os Direitos Humanos’ na Escola Superior de Educação de Lisboa
Componente 2 – Tradução e adaptação do COMPASS
- Tradução e revisão do manual 'COMPASS - Manual for human rights education with young people’ do Conselho da Europa
- Lançamento da versão portuguesa do manual ‘COMPASS - Manual for human rights education with young people’ do Conselho da Europa [papel e pdf]
Componente 3 - Formação Nacional de Formadores em Educação para os Direitos Humanos
- Formação Nacional de Formadores em Educação para os Direitos Humanos dirigida a trabalhadores socioeducativos em prol dos jovens para disseminar o manual 'COMPASS - Manual for human rights education with young people'
- Ações de multiplicação da Formação Nacional para Formadores em Educação para os Direitos Humanos
Componente 4 - Conferência Nacional sobre Educação para os Direitos Humanos
- Lançamento da Plataforma nacional de Educação para os Direitos Humanos
- Conferência nacional sobre o estado da Educação para os Direitos Humanos em Portugal
Atividades transversais ao projeto
- Estratégia de monitorização do projeto
- Estudo de impacte do projeto
- Apresentação do projeto a novos parceiros a nível local e nacional
Contexto
Este projeto foi desenvolvido como seguimento da cooperação entre a Dínamo e o Departamento da Juventude do Conselho da Europa no âmbito do trabalho socioeducativo com jovens e da participação dum membro da equipa da Dínamo na Formação de Formadores em Educação para os Direitos Humanos 2013-2014 [TOTHRE] do próprio Conselho da Europa.
Do estudo do contexto português e do estado da arte da Educação para os Direitos Humanos no setor da juventude, desenvolvido pela Dínamo no TOTHRE, foi evidenciada a falta de uma abordagem mais estruturada à Educação para os Direitos Humanos em Portugal. Nesta área, no âmbito do setor da juventude, existem bons exemplos de intervenção centrados em grupos-alvo ou questões específicas, mas estas intervenções são muitas vezes desligadas duma abordagem global aos Direitos Humanos em prol da sua defesa e proteção e em prol da construção duma cultura dos Direitos Humanos.
No mesmo estudo foi também mapeado o importante contributo dado em Portugal pelo FAROL - Manual de Educação para os Direitos Humanos com Jovens, [versão traduzida pela Humana Global da edição de 2002 do COMPASS] e a necessidade de acompanhar o processo de atualização do COMPASS traduzindo para português a sua nova versão de 2012.
Por último o projeto visa responder a necessidade de aumentar e melhorar a cooperação entre as organizações da sociedade civil e as instituições do ensino superior na área da Educação para os Direitos Humanos e na formação de profissionais.
Em termos de atividades o projeto dá seguimento a Formação em Direitos Humanos desenvolvida em Outubro 2014 na Escola Superior de Educação, promovida pela Dínamo em parceria com a Escola Superior de Educação de Lisboa e o Grupo 19 – Sintra da Amnistia Internacional e dirigida aos seus alunos e ex-alunos.
Este projeto, tal como o projeto ‘EDC for All!’, baseia-se, em termos políticos, na Carta do Conselho da Europa sobre a Educação para a Cidadania Democrática e a Educação para os Direitos Humanos adotada no quadro da Recomendação CM/Rec (2010)7 do Comité de Ministros do Conselho da Europa e traduzida, em 2012, em Português pela Dínamo e o Ministério da Educação e Ciência onde se pode ler:
Capítulo II – Objetivos e princípios5. Objetivos e princípiosOs seguintes objetivos e princípios devem orientar os estados-membros na elaboração das suas políticas, legislações e práticas:a. Cada pessoa que viva no seu território deverá ter acesso à educação para a cidadania democrática e à educação para os direitos humanos.b. [...] A eficácia desta aprendizagem passa pela mobilização de numerosos agentes, entre os quais os responsáveis pela elaboração das políticas, os profissionais de educação, os aprendentes, os pais, as instituições de ensino, as autoridades educativas, os funcionários públicos, as organizações não-governamentais, as organizações juvenis, os média e o público em geral.[…]d. As organizações não-governamentais e as organizações juvenis podem dar um valioso contributo para a educação para a cidadania democrática e para a educação para os direitos humanos, particularmente através da educação não-formal e informal, devendo, por isso, ser-lhes dadas oportunidades para cumprir este papel e serem apoiadas nesse sentido.[…]h. A formação e o desenvolvimento contínuo dos profissionais de educação, dos responsáveis pela juventude e dos formadores no que se refere aos princípios e às práticas de educação para a cidadania democrática e de educação para os direitos humanos são fundamentais para assegurar a continuidade e a eficácia da educação neste domínio. Devem, por isso, ser adequadamente planeados e dotados dos recursos necessários.i. A fim de se tirar o máximo partido do contributo de cada um, convém encorajar parcerias e a colaboração de toda a diversidade de agentes envolvidos na educação para a cidadania democrática e para os direitos humanos, a nível local, regional e do Estado e, nomeadamente, entre os responsáveis pela elaboração de políticas, os profissionais de educação, os aprendentes, os pais, as instituições de ensino, as organizações não-governamentais, as organizações juvenis, os média e o público em geral.CAPITULO III - Políticas9. FormaçãoOs estados-membros devem proporcionar a professores, a outros profissionais de educação, a jovens responsáveis por organizações juvenis ou grupos informais e a formadores, a formação inicial e contínua e o aperfeiçoamento necessários em matéria de educação para a cidadania democrática e educação para os direitos humanos [...]10. Papel das organizações não-governamentais, das organizações juvenis e de outras partes interessadasOs estados-membros devem encorajar o papel das organizações não-governamentais e das organizações juvenis respeitante à educação para a cidadania democrática e à educação para os direitos humanos, nomeadamente no quadro da educação não-formal. Devem reconhecer estas organizações e as suas atividades como um elemento valioso do sistema de ensino, proporcionando-lhes, sempre que possível, o apoio de que necessitam e utilizar plenamente a sua experiência e o seu conhecimento que podem trazer a todas as formas de educação.
Mais informações
Gestor do projeto: Matia Losego |
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